O deserto expõe seu verdadeiro "eu"

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Texto: Números 20:1-13
Título: O deserto expõe seu verdadeiro "eu"
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Introdução:
"O Dr. J. Wilbur Chapman conta a história de um ministro que pregava com profético poder, a respeito do pecado. Falava aberta e penetradamente, referindo-se ao pecado como "uma coisa abominável que Deus odeia". Certo dia, um membro da igreja foi ao escritório do ministro e disse-lhe:
- Nós não queremos que o senhor fale assim tão abertamente sobre o pecado, porque se os nossos filhos e filhas ouvirem tanto sobre esse assunto, mais facilmente eles se tornarão pecadores. Chame-o um erro, se lhe parecer bem, mas não fale assim claramente sobre o pecado.
O ministro foi a uma prateleira de remédios, trouxe um vidrinho de estricnina marcado "veneno" e disse:
- Veja o que o senhor quer que eu faça; deseja que eu mude o rótulo. Suponhamos que eu tire esse rótulo e coloque outro mais ameno, por exemplo, "essência de hortelã-pimenta"; pode o senhor prever o que aconteceria? Quanto mais brando fizermos o rótulo, tanto mais perigoso faremos o veneno.
Assim como nesta ilustração, no deserto você não poderá ignorar o que vê de si mesmo, ou esconder a verdade. O que está por trás das suas emoções: pecado? Se você maneirar agora, usando um discurso ameno — ficará pior depois — e você não imagina o que colherá depois.
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Quero destacar no texto, três verdades espirituais extraídas do texto. Onde vemos o que acontece no deserto. Neste caso, expondo o que estava no coração dos hebreus e naquele momento, o que Moisés e Arão passaram.
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1° O problema manifestado:
A CONTENDA DOS HOMENS CONTRA DEUS;
Eles arguiram (tornaram-se inquisidores) Moisés (v.3-5), mas não somente isto, como também murmuraram (v.3);
O texto também nos mostra a incredulidade de Moisés e Arão, advinda da ira e injustiça que sentira por ser inquirido pelo povo; assim Deus os puniu (v.12);
Ao invés deles santificarem o Senhor perante os filhos de Israel, ele tem uma atitude incrédula. Ora, mas não foi a ira?! O texto nos mostra que a ira foi resultado da cobrança, mas ali era fruto da incredulidade.
Dois momentos: O povo murmura e a ira de Moisés e Arão, ambos momentos onde a incredulidade é exposta.
Naturalmente o homem é inimigo de Deus, naturalmente ele entra em contenda com Deus. Fora assim no Jardim do Éden;
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2° A graça manifestada:
DEUS AGE MISERICORDIOSAMENTE PARA COM PECADORES;
No verso 6, Moisés e Arão, após a pressão do povo, foram para a porta da tenda da congregação (ou da revelação) com qual propósito? Na continuação do verso temos a resposta: "... lançaram-se sobre seu rosto;", e ali, no local da revelação de Deus, "a glória do Senhor lhes apareceu".
Deus então fala a Moisés: "Toma o bordão" (v. 8); O que ele deveria fazer? Apenas falar à rocha. Pois o bordão era para ajuntar o povo.
Não precisava de nada mais. Moisés deveria fazer à maneira de Deus, não à sua. Ele deveria ouvir a misericórdia do Eterno que disse: "... assim tirareis água da rocha e dareis a beber à congregação e aos seus animais". (v.8b).
Eis aí a benção do Senhor, o Eterno manifestada: apenas fale e darei de beber.
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3° O evangelho manifestado:
A ROCHA FERIDA DE ONDE JORRA ÁGUA;
Ele sacia a nossa sede presente! (João 4:14);
Ele sacia a nossa sede eternamente! (Apocalipse 7:16-17);
Ele faz isso gratuitamente! (Apocalipse 21:6);
Ele nos convida hoje para saciarmos a nossa sede! (Apocalipse 22:17);
E não podemos esquecer quem foi ferido para nos saciar a sede: Apocalipse 22:1; João 19:28 - "Está consumado!... Tenho sede!" - passando por tamanha dor para saciar nossa sede eterna.
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